Segundo Cury (2005), não há nada que discrimine mais do que tratar os diferentes como iguais, pessoas diferentes merecem tratamentos diferentes. Nessa perspectiva, faz-se necessário abordar o tema inclusão de maneira consciente percebendo que o mesmo prevê o respeito à diversidade, tendo em vista o fato de que os indivíduos não aprendem da mesma forma, cada ser é único e possui uma interação própria em relação às situações de ensino/aprendizagem propostas.
Cada aluno deve ser atendido de acordo com a sua necessidade, só assim será possível alcançar a verdadeira inclusão, aquela que estimula o a aluno a participar dos momentos de interação, pois perceberá que mesmo possuindo dificuldades, estará sendo amparado e assistido de modo a possuir ferramentas suficientes para aprender apesar das suas limitações. Desta forma a inclusão não prevê tratar todos como iguais, ao contrário, incluir significa atender/amparar de acordo com a situação real do aluno, percebendo a limitação existente e atendendo a ela de maneira coerente e competente.
O DESPREPARO PARA PRÁTICA INCLUSIVA
O despreparo e o medo do desconhecido ainda pairam sobre as salas de aula frente à inclusão. Incluir um aluno na escola regular vai muito além de permitir a frequência e participação do mesmo nas aulas sem dá-lo condições para aprender. A inclusão requer participação ativa no processo de ensino e aprendizagem, socialização e vivência. Para que isto ocorra de forma efetiva é necessário que a escola se organize funcionalmente e estruturalmente para receber este aluno e incluí-lo. O currículo deve ser adaptado às necessidades dos alunos, promovendo oportunidades que se adéquem as habilidades e interesses diferenciado na intenção de promover a inclusão de todos.
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