O ensino a distância – EAD atualmente está muito associado a tecnologia, porém é preciso ressaltar que esta metodologia já é utilizada desde o século passado, nos anos 10 aqui no Brasil, os primeiros relatos foram disponibilizados através de anúncios de jornais na época onde trazia a possibilidade de cursos, o interessado escrevia para determinado remetente solicitando o seu material e assim conseguia ter seu conhecimento. Ao longo dos anos essa metodologia continuou a expandir, ainda em passos pequenos, porém com uma relevância, o Instituto Nacional Brasileiro na década de 40 foi pioneiro na modalidade, tendo uma vasta cartela de cursos a ser oferecido na modalidade, com todo material apostilado, exercícios, manuais, enfim, uma estrutura para formação. No início da década de 90 o telecurso 2000 veio revolucionar os métodos dentro do EAD, tele transmissões agora faziam parte do material de ensino, e nos anos 2000 o grande bum foi dado nos cursos técnicos, graduação e pós graduação. Praticamente todas grandes corporações começaram e investir na modalidade, e também as pequenas faculdades entenderam a tendência de mercado e começaram a lançar cursos específicos, dando abertura a cursos novos e focados.
Em 2020 o mundo é acometido pela PANDEMIA, o COVID chega para mudar toda nossa realidade e não foi diferente com a educação. Uma sexta feira recebo a informação que as aulas estavam suspensas e a partir de segunda feira iriamos realizar aulas ao vivo para nossas turmas, de professor a youtuber, pois o contato direto com as tecnologias, outrora utilizadas pontualmente em eventuais reuniões, passou a ser fundamental para realização das aulas, não somente para os alunos ao vivo más de uma forma que uma vez disponibilizadas, o aluno poderia acessar e entender da mesma forma, onde entra então o professor youtuber. Fato é que o mercado EAD que vem numa ascensão na última década, ganhou um plus, e boa parte dos cursos presenciais não voltaram, migraram para plataforma EAD ou sistema híbrido, fato é, o professor é um camaleão, precisa e irá se adaptar com as novas ferramentas e tecnologias.
Por Prof. Ep. Felipe Maia de Assis