Para a expansão e o desenvolvimento das cidades, muitas das vezes, são efetuados desmatamentos em grandes áreas, com intuito de oferecer um maior número de habitações e, ao ser feito de forma irresponsável, pode causar um desequilíbrio ecológico de tamanhos imensuráveis, na perda da biodiversidade, da deterioração do terreno, alterações climáticas e na hidrografia.
Em localidades onde há um elevado índice de ocorrências de chuvas, o aumento das ocupações urbanas e o desmatamento, atenta ao aumento na taxa de água superficiais de escoamento, causando assim processos erosivos e deslizamentos de terra, por conta da movimentação de terras, que atenua a estrutura natural do solo e redução da resistência a água, que do mesmo modo era causada pelas raízes da cobertura vegetal natural.
O desequilíbrio provocado pelo choque da relação do homem com o meio ambiente é conhecido como impacto ambiental, o qual pode ser positivo ou negativo, pelo grau de importância. Ao contrário do que muitos pensam, os fenômenos naturais, como: tempestades, enchentes, incêndios florestais por causa natural, terremotos e outros, apesar de poderem provocar as alterações ressaltadas, não caracterizam como impacto ambiental.
A sustentabilidade na área civil fica por conta dos gestores ambientais e públicos, que avaliam e confirmam, quanto ao procedimento de planejamento urbano, as ações preventivas e/ou corretivas que poderão ser inseridas no meio.
Cabe aqui refletir. Quem são esses gestores? Onde estão os gestores? O que eles têm feito em prol da população brasileira? Após presenciarmos inúmeras catástrofe, no inicio do ano de 2022, devido as chuvas de verão, ficou evidente as decorrências da intensificação do amontoamento de água na face do solo, com a desenvolvimento de sulcos no solo para dar caminho a água, coligado a declividade e falta de cobertura, atrapalham a drenagem e atuando como fatores que influenciam os deslizamentos do terreno. E, para além, observa-se que, aliado a falta do planejamento urbano ou do monitoramento, há o crescimento das cidades de forma desorganizada, promovendo grandes danos para muitas famílias, as quais choram as suas perdas em virtude dos deslizamentos e das inundações. E, quem paga essa conta??? É a população brasileira, a qual, muitas das vezes, estão desprovidas de recursos para recomeçar.
Por certo, a FaSouza incentiva o desenvolvimento urbano e rodoviário, entretanto, não podemos fechar os olhos para as situações de calamidade pública vivenciadas por muito dos brasileiros. Queremos nossas cidades desenvolvidas, como um reflexo de um planejamento eficiente, com a execução dentro nas normas legais e o mais importante, que ofereça segurança aos moradores e usuários.
Diante do exposto, precisamos de gestores conscientes, eficientes, competentes e, que se preocupam com as vidas em questão, ao planejar e monitorar o crescimento urbano e a malha rodoviária no nosso país.
Boa leitura!!!
Daniela Monteiro Fassheber
Coordenadora Pedagógica